sexta-feira, 28 de julho de 2006

CANÇÃO DE SANGUE

Olhe meu sangue
Irmão
Ele não é em vão!
Olhe o chão
Ele ainda é meu
O mundo é meu
Irmão
E não só teu
Ateu!

Irmão
Me dê a mão
Não me negues
Não me negue o pão!

Teu fuzil,
Tua granada
Não são nada
Eu tenho um coração
Eis minha arma
Irmão!

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro poeta,
penso que já sou bastante suspeita para criticar e comentar seus trabalhos, uma vez que já sou sua fã incondicional, porém já me conhece o bastante para saber q não seria capaz de dizer algo que não sinto ou penso.
Nesta poesia vejo beleza dentro do drama. A sutileza das tuas palavras consegue tratar algo tal tremendamente ruim dentro de uma poética tão boa permitindo que o leitor passeie pela poesia através de versos belíssimos. Parabéns por mais esta obra, que considero um presente àqueles que por ventura lêem.

Anônimo disse...

Depois do filme de ontem, esse poema caí como uma luva!
Muito bom!