quarta-feira, 18 de julho de 2007

EL VERDUGO

Eu quem matei o amor.
Eu sim!
O matei
Já na primeira vez que amei.
O extirpei de mim...
Eu quem levei-lhe ao fim...
Eu quem matei o amor!
Como faziam no antigo matadouro de Carpina
O fiz meu boi,
Meu boi!
Sangrei-lhe às pressas,
Tirei-lhe a pele, as vísceras...
Vendi-lhe a carne e tudo mais!!
Dele sobrou-me apenas
- emporcalhando o chão -
Baba, urina, fezes e sangue!

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu li, eu leio sempre, todos, td o q vc escreve e consigo alcançar, leio pq gosto da forma como compõe seus poemas. Sinto que cada palavra vai saindo de suas entranhas e vai me envolvendo de tal forma que sinto necessidade de ler. A net sem seus poemas não é a mesma. Mas, creio q é dispensável meus comentários. Já não encontro palavras q possam exprimir o seu talento e a minha admiração. Continue sempre, q por mais q tentem me impedir, eu encontrarei um caminho q me aproxime dos teus poemas. Parabéns poeta, sempre!